Teu vulto leve, ao fundo do passado,
Volve-me, ás vezes, um olhar maguado,
Que lembra o luar, por entre nevoas finas.
Ainda tenho, no espelho das retinas,
O parque familiar, e os velhos bancos,
entre tanques azues e jasmins brancos,
Onde a vida juntou, em dias vãos,
As tuas lindas mãos ás minhas mãos.
Onde estás, minha doce companheira?
Como a rosa, que tomba da roseira,
Ficaste numa curva do passado.
Como dóe recordar o tempo andando
Nas manhãs de illusão, nas noites calmas!
Uma lagrima a abrir dentro das almas,
Como um pallido sol num céo de outono,
Um gesto, um longo gesto de abandono,
Um desconsolo, um pouco de saudadinha,
E nisso está toda a felicidade...
Alberto de Oliveira
Volve-me, ás vezes, um olhar maguado,
Que lembra o luar, por entre nevoas finas.
Ainda tenho, no espelho das retinas,
O parque familiar, e os velhos bancos,
entre tanques azues e jasmins brancos,
Onde a vida juntou, em dias vãos,
As tuas lindas mãos ás minhas mãos.
Onde estás, minha doce companheira?
Como a rosa, que tomba da roseira,
Ficaste numa curva do passado.
Como dóe recordar o tempo andando
Nas manhãs de illusão, nas noites calmas!
Uma lagrima a abrir dentro das almas,
Como um pallido sol num céo de outono,
Um gesto, um longo gesto de abandono,
Um desconsolo, um pouco de saudadinha,
E nisso está toda a felicidade...
Alberto de Oliveira
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Que linda escolha, este poema é fantástico!
ResponderExcluirbeijos
Tudo que possa dizer está já, como o proprio Blog se denomina "descrito"acima, em suma está de uma extrema e apurada sensibilidade
ResponderExcluirAdorei e os meus Parabens