Morro todos os dias
O dia de morrer vive aberto dentro de mim.
Copio das rosas a resignação
Com as hortênsias ensaio tons de roxo que tecerão minha manta
Busco nas árvores a dignidade dos fortes quando tombam
Na alvura dos lírios recolho o branco que há de cobrir minhas faces
Ouço sabiás para escolher a melodia dos prantos
Leio os gemidos das matas agonizando em chamas
Cato semelhanças!
Quero morrer...
com a serenidade de um gerânio...
com a leveza de uma avenca...
com a elegância de um outono...
Apenas um dó... bemol!
Sem sustos
Sem espantos
Sem escândalos
Quero cerrar as pálpebras
com o apaziguamento contido de uma dorme-maria.
Por isto... treino mortes todos os dias!
Ana Merij
O dia de morrer vive aberto dentro de mim.
Copio das rosas a resignação
Com as hortênsias ensaio tons de roxo que tecerão minha manta
Busco nas árvores a dignidade dos fortes quando tombam
Na alvura dos lírios recolho o branco que há de cobrir minhas faces
Ouço sabiás para escolher a melodia dos prantos
Leio os gemidos das matas agonizando em chamas
Cato semelhanças!
Quero morrer...
com a serenidade de um gerânio...
com a leveza de uma avenca...
com a elegância de um outono...
Apenas um dó... bemol!
Sem sustos
Sem espantos
Sem escândalos
Quero cerrar as pálpebras
com o apaziguamento contido de uma dorme-maria.
Por isto... treino mortes todos os dias!
Ana Merij
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