Veleidade
Só sei de mim.
E às vezes, nem sei de mim...
Como entender o ser que está ao meu lado?
O outro é uma cortina de sombras
vagamente delineada por tênue claridade.
Vejo lampejos, riscos e retalhos
E é tudo o que possuo do alheio.
Pedaços, como eu também sou pedaço
para quem me olha detidamente.
Tento me entender e já é bem complicado
mas, o outro me é tão incapacitante!
É como escalar muralhas de sabão.
Não chego ao alto nem ao meio,
fico sempre no chão.
Cada um revela o que pode revelar...
O que se oculta são os mistérios
de todos nós.
Helena Frontini
Só sei de mim.
E às vezes, nem sei de mim...
Como entender o ser que está ao meu lado?
O outro é uma cortina de sombras
vagamente delineada por tênue claridade.
Vejo lampejos, riscos e retalhos
E é tudo o que possuo do alheio.
Pedaços, como eu também sou pedaço
para quem me olha detidamente.
Tento me entender e já é bem complicado
mas, o outro me é tão incapacitante!
É como escalar muralhas de sabão.
Não chego ao alto nem ao meio,
fico sempre no chão.
Cada um revela o que pode revelar...
O que se oculta são os mistérios
de todos nós.
Helena Frontini
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Amiga Helena!
ResponderExcluirTeu blog está maravilhoso! Tens muito bom gosto para poesias e ficou linda a estética do blog com essas cores "noir"!
beijos mil e sucesso para você!