Deserto
Esta casa que vês arruinada,
Solitária e deserta no caminho,
Foi outrora de noivos casto ninho
De ilusões e de risos povoada.
E hoje, como fúnebre morada...
Já não conserva o traço de um carinho,
Nem se ouve o trinar do passarinho,
Em seu muro, ao romper da madrugada.
Assim meu coração d’antes repleto
De esperanças e cândidos amores
É hoje como um túmulo, deserto;
E o vergel onde outrora as lindas cores
Das rosas de um porvir risonho e certo
Brilhavam, tem espinho em vez de flores!
Francisca Clotilde
Esta casa que vês arruinada,
Solitária e deserta no caminho,
Foi outrora de noivos casto ninho
De ilusões e de risos povoada.
E hoje, como fúnebre morada...
Já não conserva o traço de um carinho,
Nem se ouve o trinar do passarinho,
Em seu muro, ao romper da madrugada.
Assim meu coração d’antes repleto
De esperanças e cândidos amores
É hoje como um túmulo, deserto;
E o vergel onde outrora as lindas cores
Das rosas de um porvir risonho e certo
Brilhavam, tem espinho em vez de flores!
Francisca Clotilde
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Ola Helena tudo bem? Adorei seu blog!
ResponderExcluirBjs e sucesso sempre.
Libélula
Helena,gostei muito do seu Blog e passarei a seguí-lo regularmente.
ResponderExcluirParabéns!
Helena, querida
ResponderExcluirLindo o seu blog. Porém, devo confessar, não foi surpresa para mim. Conheço seu coração, embora não conheça sua imagem; e sei que seu coração é pura poesia.
Serei assídua leitora